Trova do Rics

sábado, 3 de setembro de 2011

O Meu Beatle predileto... George Harrison



Beware of Darkness - Cuidado com As Trevas

Vigie agora, se cuide
Cuidado com os devassos decadentes
Pingando ao seu redor
A dor que gruda na ponta de seus dedos
Cuidado com as trevas.

Vigie agora, se cuide
Cuidado com os pensamentos que ficam
Remoendo dentro da sua cabeça
O desespero te rodeia
No morrer da noite.

Cuidado com as trevas
Ela pode te atingir
Ela pode te ferir
Te entristecer e o que é mais
Não é pra isso que você está aqui.

Vigie agora, se cuide
Cuidado com os trapaceiros de passos sorrateiros
Dançando pelas calçadas
Enquanto cada sofredor inconsciente
Vaga desorientado
Cuidado com Maya.

Vigie agora, se cuide
Cuidado com os líderes gananciosos
Que o levam para onde você não deve ir
Enquanto choram os cedros de Atlas
Eles só querem crescer, crescer, crescer...
Cuidado com as trevas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Rainha Margot


 (“dos errantes, dos cegos, dos retirantes”)

Alguém que não era, esteticamente, um modelo de mulher.... Devido à sua vida estática, mórbida e sedentária, tornou-se uma pessoa obesa e desleixada.
Dotada de idéias decadentes, ideais e criatividade nulos, porém com um grande poder de persuasão e maestria no quesito sedução. Ainda assim, julgava-se uma visionária, debruçada em seus diplomas empoeirados e representações dignas de cabaré.
Alguém sem pudor, que atraía suas “caças” de forma inescrupulosa.
Ingenuidade acreditar numa velha meretriz de carteirinha.
Com suas gorduras físicas e mentais, desfilava, soberana, sobre o tapete da indecência. Atrás da máscara da inocência, havia uma mulher vulgar, depressiva e desprezível. A escória humana representada na forma arredondada de mulher.
Como não havia argumentos eloquentes, atacava as pessoas com baixezas, atitudes típicas de sua índole. 
A ociosidade, a depressão, a carência afetiva, a mediocridade... Tudo explicava esse sentimento amargo, essas incoerências e ingratidões. Quanta intriga, quanta futilidade.... Quantos vergonhosos bacanais!!
Quem, em sã consciência, casaria com mulher tão infiel, tão mesquinha, tão indigna e de tão parcos princípios? Quem confiaria em alguém que vivia à margem da sociedade assim? Quem sairia pra trabalhar e deixaria a “mamífera” à disposição?
E só mantinham amizade com mulher tão baixa os fracos, interesseiros e coniventes. Porque quem expunha a “melhor amiga” contando ao mundo as suas orGIas, não merecia afeto, atenção e respeito... Merecia ser pega de quatro num beco sujo e escuro, pra que não se visse nem mesmo a sua cara de vadia porca e, em seguida, largada à mercê dos ratos.
Ela, que encontrou sua morada na rua Augusta das madrugadas frias e da promiscuidade. Puta gorda ou gorda puta? Eis a questão...
A vida e suas frequentes decepções encheram suas bochechas gordurosas de rugas, ainda que ela insistia em escondê-las com cremes americanizados.
E despejava suas mágoas, rejeições e frustrações em quem um dia lhe estendeu a mão.
Foi a comida mais podre dos donos de Bordéis. Porém, teve que conviver para sempre com isso... Foi o almoço e a janta em tempos de crise... Depois foi desprezada, escorraçada desses mesmos Bordéis para, quem sabe um dia, virar folheto, literatura de cordel.
Jogarias pedras na “Geni dos tempos modernos”? Não seria necessário tal esforço pois ela já estava a cair em terrível velocidade rumo a um lamaçal de merda.
“Diante do medo, um sorriso aeróbico; nas bochechas a câimbra de uma alegria incompleta. Nada como um sorriso burro e paranóico; para não perceber a velocidade terrível da queda.”
A Rainha do lixo.... Das docas.... Dos perversos.... Da sucata.... Dos lazarentos!! E também dos saltimbancos.
Agonizando, ainda resistia, com seu sorriso clandestino e andar moribundo. Manifestando atos destemperados e inconsequentes, não enxergava que a derrota se aproximava e só haveria uma saída... A sua redenção, o pedido de perdão à Deus. Esse mesmo Deus que ela passou a vida a menosprezar e desprezar, porém sempre escondendo seu vil caráter atrás do símbolo sagrado da cruz. Ainda haveria salvação à essa mulher.... Se ela não despisse mais suas roupas aos errantes... Mas despisse sim seu cérebro de tanta impureza e ódio!! Que pedisse perdão aos homens de bem! Ou às pessoas que, um dia, lhe fizeram algum bem...
Mas, em seus últimos instantes, ela preferiu um derradeiro orgasmo, como demonstração de asco aos que ela considerou culpados pelo seu fim.

http://youtu.be/vRPVqxFLg90

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Felicidade Clandestina

Coitados são os que se refugiam nos colos dos patéticos, fugindo das verdades, do adultério e da vergonha.
Destroem famílias, mesmo que as próprias.
Mudam de cidades, de estados e de países mas deixam rastros de estupidez, desonra e indecência.
Acomodam-se em becos de libertinagem e perversão com suas vadias vidas. Vagabundeiam (inclusive no sentido pejorativo) pelas ruas em busca da carne disponível, como vira-latas ou qualquer outro mamífero irracional...
Coitados sim, esses oportunistas e parasitas, dependentes de tudo e de todos.
Avarentos, esses mesmos que vivem da esmola alheia.
Subestimam a inteligência das pessoas, usando-as quando convém e descartando-as quando não servem mais.
Miseráveis são os que não aceitam envelhecer com dignidade. E se enrugam velozmente por não serem capazes de constituírem uma família, de terem filhos e por não terem orgulho da própria história.
Pobres de espírito e alma esses invejosos vis.
E há quem faça curso para ser "clown", mas já é um palhaço por natureza. Suas vidas já são uma piada. E de mal gosto. Palhaços de narizes pretos e vermelhos...
Assim como é irônico ter diploma de psicologia e não ter equilíbrio, não ter capacidade de domar seus próprios atos... Quem dirá de outras pessoas.
Antes pobre e limpo à podre e ímpio.
Porque nobreza de caráter não harmoniza com ódio, com vingança, com cobiça e com egoísmo.
Não merecem a confiança e nem o perdão esses tais imbecis charlatões de Bordel.
Vampiros são os que se escondem atrás de suas próprias fraquezas e ficam à espreita, esperando o momento certo de "sugar" o sangue dos que trabalham enquanto eles dormem. Sugam suas energias, suas idéias, suas disposições, suas inspirações, seus sonhos. Seres sem face, sem história, com passado sombrio, presente fútil e futuro recheado de incertezas. Vivem às sombras dos outros, desejando usurpar tudo que não lhes pertencem... Criam seus próprios inimigos para fazer suas vidas terem algum sentido... Pois o prazer maior é destruí-los. E não se contentam com os homéricos estragos que já deixaram pelo caminho...
Dispensáveis são esses hipócritas e suas verdades absolutas. Não aceitam as derrotas e, pior, nem aprendem com elas. A vaidade e a soberba inundam seus cérebros escassos de bons sentimentos e serenidade.

Vamos cortejar a "Felicidade Clandestina" dos Saltimbancos e seus amigos de aluguel!