Trova do Rics

domingo, 25 de dezembro de 2011

Dancing with the Devil - O Bordel do Boêmio

Mais uma música do projeto "O Bordel do Boêmio". Está em fase de elaboração. Foi concebida aqui em casa e todos os instrumentos e vozes foram gravados por mim (quanta pretensão...). Inclusive, vale lembrar que a bateria foi feita "na mão", ou seja, usando o teclado. Tudo vai ser gravado no estúdio Phonovox, do amigo e baterista da banda Zé Renato. Aí sim, cada integrante tocará (devidamente) seu instrumento e terá total liberdade para colaborar com idéias. Por enquanto, compartilho com meus amigos a versão original, com alguns erros, é verdade, mas com o objetivo divulgar esse prazeroso trabalho e tbm para agradecer os mais de 1000 acessos ao Blog do Trovador. Porém, peço que levem em consideração as minhas limitações como músico, a condição de gravação e meu parco conhecimento em programas como o Audacity.


A Bordel do Boêmio é formada por: Rics Carvalho, Wagner Rato, Bruno Gouveia, Kali Nardino, Mikka Almeida e Zé Renato.


Música - Dancing with the Devil
Letra e melodia - Rics Carvalho
Álbum - A Epopéia Psicodélica no Planeta da Vaidade


http://www.4shared.com/music/8VOxuPLf/Dancing_with_the_Devil1.html

Apreciem... Com moderação.


Abraços


Rics

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Definição de filho por José Saramago

"Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos,de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo".

sábado, 3 de setembro de 2011

O Meu Beatle predileto... George Harrison



Beware of Darkness - Cuidado com As Trevas

Vigie agora, se cuide
Cuidado com os devassos decadentes
Pingando ao seu redor
A dor que gruda na ponta de seus dedos
Cuidado com as trevas.

Vigie agora, se cuide
Cuidado com os pensamentos que ficam
Remoendo dentro da sua cabeça
O desespero te rodeia
No morrer da noite.

Cuidado com as trevas
Ela pode te atingir
Ela pode te ferir
Te entristecer e o que é mais
Não é pra isso que você está aqui.

Vigie agora, se cuide
Cuidado com os trapaceiros de passos sorrateiros
Dançando pelas calçadas
Enquanto cada sofredor inconsciente
Vaga desorientado
Cuidado com Maya.

Vigie agora, se cuide
Cuidado com os líderes gananciosos
Que o levam para onde você não deve ir
Enquanto choram os cedros de Atlas
Eles só querem crescer, crescer, crescer...
Cuidado com as trevas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Rainha Margot


 (“dos errantes, dos cegos, dos retirantes”)

Alguém que não era, esteticamente, um modelo de mulher.... Devido à sua vida estática, mórbida e sedentária, tornou-se uma pessoa obesa e desleixada.
Dotada de idéias decadentes, ideais e criatividade nulos, porém com um grande poder de persuasão e maestria no quesito sedução. Ainda assim, julgava-se uma visionária, debruçada em seus diplomas empoeirados e representações dignas de cabaré.
Alguém sem pudor, que atraía suas “caças” de forma inescrupulosa.
Ingenuidade acreditar numa velha meretriz de carteirinha.
Com suas gorduras físicas e mentais, desfilava, soberana, sobre o tapete da indecência. Atrás da máscara da inocência, havia uma mulher vulgar, depressiva e desprezível. A escória humana representada na forma arredondada de mulher.
Como não havia argumentos eloquentes, atacava as pessoas com baixezas, atitudes típicas de sua índole. 
A ociosidade, a depressão, a carência afetiva, a mediocridade... Tudo explicava esse sentimento amargo, essas incoerências e ingratidões. Quanta intriga, quanta futilidade.... Quantos vergonhosos bacanais!!
Quem, em sã consciência, casaria com mulher tão infiel, tão mesquinha, tão indigna e de tão parcos princípios? Quem confiaria em alguém que vivia à margem da sociedade assim? Quem sairia pra trabalhar e deixaria a “mamífera” à disposição?
E só mantinham amizade com mulher tão baixa os fracos, interesseiros e coniventes. Porque quem expunha a “melhor amiga” contando ao mundo as suas orGIas, não merecia afeto, atenção e respeito... Merecia ser pega de quatro num beco sujo e escuro, pra que não se visse nem mesmo a sua cara de vadia porca e, em seguida, largada à mercê dos ratos.
Ela, que encontrou sua morada na rua Augusta das madrugadas frias e da promiscuidade. Puta gorda ou gorda puta? Eis a questão...
A vida e suas frequentes decepções encheram suas bochechas gordurosas de rugas, ainda que ela insistia em escondê-las com cremes americanizados.
E despejava suas mágoas, rejeições e frustrações em quem um dia lhe estendeu a mão.
Foi a comida mais podre dos donos de Bordéis. Porém, teve que conviver para sempre com isso... Foi o almoço e a janta em tempos de crise... Depois foi desprezada, escorraçada desses mesmos Bordéis para, quem sabe um dia, virar folheto, literatura de cordel.
Jogarias pedras na “Geni dos tempos modernos”? Não seria necessário tal esforço pois ela já estava a cair em terrível velocidade rumo a um lamaçal de merda.
“Diante do medo, um sorriso aeróbico; nas bochechas a câimbra de uma alegria incompleta. Nada como um sorriso burro e paranóico; para não perceber a velocidade terrível da queda.”
A Rainha do lixo.... Das docas.... Dos perversos.... Da sucata.... Dos lazarentos!! E também dos saltimbancos.
Agonizando, ainda resistia, com seu sorriso clandestino e andar moribundo. Manifestando atos destemperados e inconsequentes, não enxergava que a derrota se aproximava e só haveria uma saída... A sua redenção, o pedido de perdão à Deus. Esse mesmo Deus que ela passou a vida a menosprezar e desprezar, porém sempre escondendo seu vil caráter atrás do símbolo sagrado da cruz. Ainda haveria salvação à essa mulher.... Se ela não despisse mais suas roupas aos errantes... Mas despisse sim seu cérebro de tanta impureza e ódio!! Que pedisse perdão aos homens de bem! Ou às pessoas que, um dia, lhe fizeram algum bem...
Mas, em seus últimos instantes, ela preferiu um derradeiro orgasmo, como demonstração de asco aos que ela considerou culpados pelo seu fim.

http://youtu.be/vRPVqxFLg90

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Felicidade Clandestina

Coitados são os que se refugiam nos colos dos patéticos, fugindo das verdades, do adultério e da vergonha.
Destroem famílias, mesmo que as próprias.
Mudam de cidades, de estados e de países mas deixam rastros de estupidez, desonra e indecência.
Acomodam-se em becos de libertinagem e perversão com suas vadias vidas. Vagabundeiam (inclusive no sentido pejorativo) pelas ruas em busca da carne disponível, como vira-latas ou qualquer outro mamífero irracional...
Coitados sim, esses oportunistas e parasitas, dependentes de tudo e de todos.
Avarentos, esses mesmos que vivem da esmola alheia.
Subestimam a inteligência das pessoas, usando-as quando convém e descartando-as quando não servem mais.
Miseráveis são os que não aceitam envelhecer com dignidade. E se enrugam velozmente por não serem capazes de constituírem uma família, de terem filhos e por não terem orgulho da própria história.
Pobres de espírito e alma esses invejosos vis.
E há quem faça curso para ser "clown", mas já é um palhaço por natureza. Suas vidas já são uma piada. E de mal gosto. Palhaços de narizes pretos e vermelhos...
Assim como é irônico ter diploma de psicologia e não ter equilíbrio, não ter capacidade de domar seus próprios atos... Quem dirá de outras pessoas.
Antes pobre e limpo à podre e ímpio.
Porque nobreza de caráter não harmoniza com ódio, com vingança, com cobiça e com egoísmo.
Não merecem a confiança e nem o perdão esses tais imbecis charlatões de Bordel.
Vampiros são os que se escondem atrás de suas próprias fraquezas e ficam à espreita, esperando o momento certo de "sugar" o sangue dos que trabalham enquanto eles dormem. Sugam suas energias, suas idéias, suas disposições, suas inspirações, seus sonhos. Seres sem face, sem história, com passado sombrio, presente fútil e futuro recheado de incertezas. Vivem às sombras dos outros, desejando usurpar tudo que não lhes pertencem... Criam seus próprios inimigos para fazer suas vidas terem algum sentido... Pois o prazer maior é destruí-los. E não se contentam com os homéricos estragos que já deixaram pelo caminho...
Dispensáveis são esses hipócritas e suas verdades absolutas. Não aceitam as derrotas e, pior, nem aprendem com elas. A vaidade e a soberba inundam seus cérebros escassos de bons sentimentos e serenidade.

Vamos cortejar a "Felicidade Clandestina" dos Saltimbancos e seus amigos de aluguel!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Trauteando...

A música encanta, vicia, enlouquece
Ama-se quem canta, aprecia e se esquece

Dá o tom, a magia e o sabor
O que há de bom, alegria e ardor

Perde-se o rumo, a razão e a decência
Em troca do sumo, do tesão, da essência

Um fogo que precede à epifania
Que queima, arde e causa histeria

Pelos dias, noites e no esplendor
Melodias e notas que trazem a cor

Como anjos-fêmeas que descem do céu
Que se deitam nuas e quentes, num dossel

A música nos ensina a voar e viajar
E só quem se preza a experimentar

Pelas ondas misteriosas e invisíveis
Porém harmoniosas e aprazíveis

É que entendem a força e disseminação
De um simples acorde tocado com paixão

Não tem limites, leis e matemática
É surreal, espontânea e enigmática

Na angústia e no sofrimento
A música é o alento

No amor e na vitória
É o calor e é a glória

Que nos chamem de loucos e pueris!
Esses alguns poucos com alma infeliz

Se for pra morrer insano
Que seja tocando um piano!


domingo, 8 de maio de 2011

Amada Amanda

Nude Woman Reclining, 1887 - Vincent Van Gogh

Amada Amanda
(Rics Carvalho)

Amanda
Amada
Há muito
Me encanta
Manda e desmanda
Amansa o espírito
Mas, por onde anda?

Amanda
Amante
Fomenta o desejo
Com o perfume que das flores emana
E que perfura meu âmago
Mas, por onde anda?

Amanda do sorriso pronto
E olhos de amêndoa
Por vezes amarados de pranto
Amanha minha alma trêmula
Destoa a voz que demanda!
Desatina o coração que comanda!
Emenda o corpo que desanda!

Amanda
Amiga
Ameniza a dor da solidão
Desse tempo armado de ilusão
Suprima o gosto amargo de fel
Beijando-me com seus lábios de mel
Mas, por onde anda?

Amanda
A morte!
A mando de Deus
Levaram minha amada e deixaram-me a mágoa
A menos que haja uma última sorte 
Direi o derradeiro adeus...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bordel do Boêmio – banda de Som próprio

Rics Carvalho
Depois de mais de 5 anos no estúdio, a banda “Bordel do Boêmio” está concluindo o seu primeiro CD. A previsão é dezembro desse ano.
Pra quem não conhece, a banda conta com 6 músicos que procuram fazer um trabalho fora dos padrões da música comercial dos últimos anos. Inspirados em bandas consagradas das décadas de 60 e 70, A Bordel explora ao máximo cada instrumento com muito experimentalismo e psicodelia. O álbum, intitulado “A Epopéia Psicodélica no Planeta da Vaidade” é um álbum duplo e considerado uma ópera rock. As músicas fazem parte de um contexto onde se questionam o existencialismo, a corrupção inerente ao ser humano, a mídia, o preconceito (seja lá qual for), as diversas religiões e a vaidade alheia.
Os temas, na sua essência, são tratados de forma lúdica, mas não deixam de ser uma crítica à sociedade. Há também espaço para canções simples de amor e afeto. Outras, podem ser caracterizadas como apologia às drogas e ao sexo, porém cabe ao ouvinte fazer seu julgamento.

Caio Leonel

Como qualquer obra, a intenção é trazer algo de positivo, porém com uma qualidade que consideramos escassa há décadas. Atualmente, a música virou um produto descartável com simples objetivo de agradar a massa com refrões repetitivos e simplistas. Temos aversão à essas músicas, seus compositores e intérpretes por considerarmos que agridem a audição, denigrem a arte e subestimam a nossa inteligência. O objetivo da Bordel é mesmo se manter no mundo underground. É fazer parte de uma linha anti-comercial. É levar sua música apenas para os que têm uma percepção aguçada e que buscam músicas de qualidade.
Participo desse projeto desde a primeira gravação, com a música “All that they did”, que não faz parte do álbum. Na época, contava com Marcelo Noveletto, grande amigo com quem aprendi muito em termos musicais. Ele fez algumas guitarras e seu trabalho pode ser conferido como participação especial no projeto na música “Júlia (The reason of my life)”. Assim como temos algumas outras participações especiais nesse álbum. Paulinho Magrão, guitarrista da banda Travelin´band, participa de forma inspirada na música “Sapato velho e furado”.
Douglas Oliveira
A banda conta comigo, Rics Carvalho nas composições, nas vozes, violões de 6 e 12 cordas, percussões e guitarra base. Atualmente, tbm participo da banda Echoes, que faz, há 6 anos, um tributo ao Pink Floyd. Conta ainda com Wagner Rato tocando guitarra solo, violino, violão de 6 cordas e lap steel. Rato tbm é membro da Banda Echoes.


Wagner Rato

 Assim como Brunão Gouveia, que, tanto na Echoes quanto na Bordel, toca teclado, piano, sintetizadores, percussões e flauta transversal. Outro membro das duas bandas é o poli-instrumentista Kali Nardino. Além de fazer backings de excelente qualidade, ele toca sax, teclados, sintetizadores e flauta doce. Caio Leonel é o baixista da banda. Atualmente, faz parte da banda Red Flowers, onde toca baixo, canta e toca teclados, assim como Geddy Lee.

Bruno Gouveia
Para completar a banda, contamos com Douglão Oliveira, também membro da banda Red Flowers, como baterista. Tocou na banda Massahara, uma outra banda com conceito próximo à Bordel. A bateria foi dividida no início com o produtor do disco, Zé Renato. Nas primeiras execuções da banda, além dele cuidar de toda parte técnica, ainda executou algumas percussões e tocou bateria. É o produtor principal e foi em seu estúdio (Phonovox, em Santo André) que grande parte do material foi gravado. As exceções são feitas às músicas “White Nights”, “Com o Rei na Barriga” e “Infeliz Cidade Clandestina”, gravados sob a supervisão do produtor Oton, no estúdio SoulShine, em São Paulo.

Kali Nardino
Com influências de Pink Floyd, Rush, Led Zeppelin, Beatles, The Who, Secos e Molhados, Mutantes e Zé Ramalho, procuramos trazer, com esse álbum conceito, algo inédito e inovador para tentar derrubar paradigmas no cenário musical e artístico.


Para apresentações da banda, que só acontecerão em 2012, contamos com uma parafernália eletrônica (áudio e visual), cenários e performance contextual e excêntrica.
Seguem os detalhes do disco e uma versão demo (em MP3) para que vcs possam conhecer o trabalho.

A Epopéia Psicodélica no Planeta da Vaidade
Banda Bordel do Boêmio


Áudio Demo: O tocador de flauta no campo de centeio.
OBS: A música ainda não foi editada e nem mixada ainda!


Contatos para informações, compra do álbum e shows:

Rics Carvalho
11 7673 1968
ricsbarrett@gmail.com

Esperamos que gostem do trabalho!

domingo, 1 de maio de 2011

Série - As melhores bandas covers do Brasil parte 1

Segue a minha lista das melhores bandas que tocam pelo Brasil.

Começando pela maior banda de todos os tempos. Os Beatles.
Quem já teve a oportunidade de ver diversas bandas reproduzindo o som dos Fab Four concordará comigo que a Zoom Beatles está sensivelmente acima das demais. Esse vídeo resume bem o trabalho deles. Sensacional.


Uma outra banda que, na minha opinião, dispensa qualquer tipo de comentário (apesar de eu fazer questão de expressar o que penso) é a No Quarter. O cover deles é perfeito e destaco o amigo e guitarrista Deni, um dos melhores que já vi (e tive a oportunidade de tocar). Tocam fielmente as músicas do Led Zeppelin com excelência.


Agora, pra falar de cover de Rush é mais complicado... Existem duas bandas que admiro demais. A Rush Project, do meu amigo Roger e a Red Flowers dos amigos Caio e Douglas. Não encontrei vídeos do Rush Project e até peço essa ajuda ao Roger, caso tenha algum vídeo para eu divulgar aqui! Segue um vídeo da Banda Red Flowers. Um puta som, de uma puta banda, interpretada por um trio espetacular! O Caio canta, toca baixo e teclado. E o Douglão, além de batera dessa banda, toca tbm na "Bordel do Boêmio", nosso projeto de som próprio.


Formado por veteranos músicos da baixada Santista, atualmente fazem parte da banda Travelin´Band, que interpreta as músicas do Creedence Clearwater Revival: o baixista Zhema, o baterista Arthur Vasconcelos, o vocalista Naldo e os guitarristas Paulo Magrão e Lander. Zhema é guitarrista (e fundador) da banda Vulcano e o guitarrista Paulinho Magrão é meu amigo de longa data. Ambos trabalham comigo na Usiminas. Coincidências do destino... Uma das melhores bandas que já vi. O vídeo abaixo (foi o único que encontrei!) tem uma formação diferente, mas que mantém o ótimo nível da banda!



Em breve, a parte 2!! Com as bandas que, junto com as comentadas nesse Blog, estão enchendo os bares de Sampa e de todo o Brasil! No próximo post: Yes, Janis Joplin, Jimmi Hendrix e Deep Purple!!

Abraços!

Rics

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Razão


Essa é a história de uma garota que encanta...
Não somente quando canta...
Tão linda e de forma tão precoce ela cresce... 

Todo meu amor ela merece...
Com ela aprendo a ser e a entender o mundo...

Mesmo que não possa ir a fundo...
Oscilando entre a malícia e a ingenuidade...

Me surpreendo com sua pouca idade...
Ora carente, ora carinhosa...

Às vezes desinibida, outras dengosa...
Sinto muita falta e ela também sente... 

O tempo inteiro não sai da minha mente...
Num mundo obsecado por poder e dinheiro...

Minha alegria é vê-la no meu travesseiro...
Quando à noite a faço dormir...

Abraçado com ela e sem reagir...
Durmo também e me sinto em paz...

Nesse momento só ela é capaz...

A razão da minha vida dorme em meus braços...
Sinto seu cheiro e admiro seus traços...
Sempre acorda com um lindo sorriso... 

E transforma meu dia como um feitiço...
Enquanto trabalho ela fica na escola...

Meu Deus! Como eu queria ir embora...
E vê-la crescer sempre ao meu lado...

Mas a vida me obriga a carregar esse fardo...
De passar grande tempo a trabalhar...
E tão pouco com ela ficar...
Hoje eu sei o que é o amor... 

E poucos dão o devido valor...
Ela me ama e chama por mim...

Porém fico preso na jornada sem fim...
Não consigo corresponder à altura...

Tanto amor e tanta ternura...
Na incansável busca pela felicidade...

Encontrada na garota de pouca idade...
Minha filha, meu sangue, tão querida...

Por ela eu entrego a minha vida.

Para minha filha, minha vida, Júlia Mey.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Echoes só tem uma!! Cuidado com propaganda enganosa!!

Amigos e amigas!!

Quem já teve a oportunidade de assistir a banda Echoes com toda a nossa parafernália áudio-visual não se engana com imitação barata. Explosões no palco, lasers, leds, vídeos, fumaça, equipamentos de primeira linha, sendo muitos da época do Floyd. Investimentos que nos proporcionam momentos mágicos e uma interação maravilhosa com o público. Buscando a perfeição, trabalhamos com instrumentos originais como as muitas guitarras Fender do nosso Mestre Bico e do Ratão. Violões de 6 e 12 cordas, lap steel e baixo Fender hipnotizante. Contamos com o Brunão com seus intermináveis teclados e que sempre proporciona momentos psicodélicos à la Rick Wright. Junto com o poli-instrumentista Kali Nardino, o nosso Alquimista que, além de tocar teclado, toca flauta, sax, tbm canta. Temos imenso prazer de tê-lo de volta!! Sem dúvida, um grande diferencial da Echoes! Trocamos o nosso baterista, que agora é o Nei e tivemos uma grande surpresa pois, além do rápido entrosamento por ser muito talentoso, é uma pessoa fantástica, de excelente índole e pró-ativo. Ou seja, a banda se revitalizou, ganhou força, qualidade e motivação. Junto com a Bel, nossa "pérola negra", que proporciona momentos mágicos ao interpretar músicas como Great Gig in the sky, estou eu, na parte vocal. Incansavelmente, trabalhamos timbres vocais na busca da perfeição.
Quem não viu, fique de olho na nossa agenda pelo site http://www.bandaechoes.com/, ou nos adicione no Facebook. Temos tbm um blog: http://bandaechoes.wordpress.com/. Pra quem gosta de Pink Floyd, ou mesmo de uma boa música tratada com muito carinho e dedicação, não deixe de nos ver. A nossa maior alegria é agradar o público, é sentir esse retorno positivo durante e depois dos shows.
Porém, fiquem atentos às famosas propagandas enganosas... Existem bandas por aí usando informações inverídicas, dizendo que já tocaram em lugares que a Echoes tocou. Usando logo muito parecido com o nosso. O absurdo chega ao ponto de usarem até fotos nossas no release deles. Algo que a Echoes repudia e faz questão de divulgar. A nossa imagem precisa ser preservada pois atingimos esse patamar com muito trabalho e humildade. Não prejudicamos ninguém nesses quase 7 anos de estrada. Temos ciência que há espaço para todos, mas que as bandas busquem o reconhecimento através de luta, de qualidade, de dedicação e honestidade. Não se pode deixar passar desapercebido um fato tão triste e repugnante na história da nossa banda. 
Há anos, dividimos o cover do Floyd em Sampa com o Pink Floyd Cover e nunca tivemos problemas. Temos conhecimento da qualidade e talento deles. O Márcio é um excelente guitarrista e vocalista. Talvez seja a banda mais respeitada e referência de um cover de Floyd, mesmo com uma proposta diferente da nossa. São anos de estrada, anos de dedicação. Respeitamos muito o trabalho deles.
Por isso, resolvemos expor aqui, nesse Blog, a nossa indignação com pessoas que se apoderaram de forma vil de nossas idéias, logo, release e, principalmente nossa história, para ludibriar e conquistar espaços que não os pertencem. Querendo "queimar" etapas às nossas custas. Banda que mal saiu do estúdio tendo a petulância de dizer que tocou até em Blumenau...
Estejam atentos!!!

A banda Echoes é formada por:

Rics Carvalho - Baixo e vocal principal
Bel Barros - Vocal e percussão
Bruno Gouveia - Teclados, sintetizadores e piano
Kali Nardino - Teclados, sax, flauta e vocal
Wagner Rato - Guitarra, lap steel e violão de 6 cordas
Marcelo Bico - Guitarra, violão de 6 cordas, violão de 12 cordas e vocal
Nei Xavier - Bateria
 
Nossa agenda:

21 de maio – Bar Backstage em Guaratinguetá
29 de maio – Biblioteca Temática de Música Cassiano Ricardo - Espaço Itamar Assumpção
18 e 19 de junho – Bar Vila Dionísio em São José do Rio Preto
2 e 3 de julho – Bar Vila Dionísio em Ribeirão Preto



 E nossos contatos para shows:


Tel.: 11 7673 1968


Tel.: 11 9799 3818


Tel.: 11 6720 6550





Abraços!!

Rics


 

sábado, 9 de abril de 2011

Luto, pelas crianças de Realengo

Não consigo entender, muito menos me conformar. Matar crianças inocentes, puras? Por que? Que sentido a vida passa a ter para os pais delas e mesmo para as outras pessoas que estiveram presentes nessa trajédia? E mesmo para todos nós... Deveríamos nos envorganhar de sermos seres humanos... Eu não tenho capacidade para sequer imaginar o sofrimento, a dor dos pais dessas crianças. E também me esforço muito pra tentar compreender porquê uma Copa do Mundo no Brasil ainda é mais importante do que se investir na educação, dar trabalho, oportunidades (e não bolsas!!) para todos do país. Ficaria muito mais feliz e satisfeito se tivesse a certeza de que grande parte dos impostos que pago está sendo investida na educação, na saúde e na geração de empregos. Vivemos na ilusão do "se Deus quiser" e do otimismo exagerado. A realidade da humanidade é essa, muito bem representada aqui, nesse país, nessa tragédia... Temos responsabilidade na criação de monstros como esse. Doeu minha alma ler relatos de crianças que ouviram outras crianças implorando pela vida... E serem assassinadas em seguida. Doeu meu coração de pai ver as famílias chorarem nos enterros, por perderem suas crianças e parte (fundamental!) de suas vidas. Como pai, abraço espiritualmente cada familiar com meus mais sinceros sentimentos. Rezo por cada criança que não teve a oportunidade de viver. Como ser humano, peço desculpas...

domingo, 27 de março de 2011

Viva, meu irmão!!!

Não seria justo com a família. Não seria justo com os muitos e maravilhosos amigos que tem. Não seria justo interromper uma carreira tão brilhante, conquistada com muito empenho e dedicação. Não seria justo com a filha, menina linda, inteligente e tão apegada ao pai. Não seria justo com a mãe, que é e sempre foi sua confidente, protetora e amiga de todas as horas. Não seria justo com a vida, que perderia seu encanto e brilho. Talvez, por isso, Deus tenha dado uma nova chance... Uma chance preciosa à quem vive intensamente, cada segundo. Uma pessoa exemplar, meiga, carinhosa, justa e trabalhadora. Um profissional admirável. Um filho presente, preocupado, amigo. Que briga por justiça, por um mundo melhor com muita honestidade. Um cara que faz questão de estar sempre rodeado de amigos nas quintas com futebol, nos bons restaurantes degustando um bom vinho. E só agora pudemos dimensionar o quanto é querido. Um irmão que todos gostariam de ter. Uma pessoa sensível, mas valente. Com um coração imenso e forte. Esse mesmo coração que falhou, quase parou... Mas tenho certeza que Deus repensou e operou um milagre. Pelo menos foi isso que os próprios médicos disseram. Porque, com 33 anos, a chance de sobrevivência, após um infarto, é mínima. E por isso, agradeço a Deus hoje e vou agradecer todos os dias por manter meu irmão vivo. Por manter minha família intacta, protegida e, agora, ainda mais unida. E também por mostrar que tudo é possível nessa vida. Não sei o que seria da minha mãe e nem da minha sobrinha... A vida perderia completamente o sentido. Meu pai foi forte, segurou a barra com muita serenidade e equilíbrio, apesar de todo sofrimento interior. Esteve ao lado da minha mãe, de mãos dadas em todos os momentos. Não sei mensurar o que seria essa perda para mim e para o Dudu. Porque, apesar da vida ter nos distanciado, somos mais que irmãos... Um amor inexplicável, intenso e indestrutível. Nossa família não mereceria essa perda.
Agradeço, do fundo do meu coração às pessoas que nos ajudaram, que estiveram ao nosso lado em todos os momentos como o Ciro, a Viviane, a Vanessa, a Vivi, a Patrícia, o Luiz e a Carol. À minha família e a todos que nos procuraram, rezaram, ofereceram ajuda. E agradeço aos médicos que puderam mudar o rumo dessa história.
Meu irmão está vivo. E esse mesmo coração valente, que já sofreu por amor, por injustiças, por acasos da vida e que, por muito pouco, quase deixou de bater, pulsa forte e feliz.
Meu irmão que amo, vc é um exemplo de pai, de profissional e de ser humano. Com sua garra e vontade de viver, conseguiu superar seu maior desafio. Torço por vc sempre. E quero estar ao seu lado não só num jogo de futebol, num churrasco, num restaurante... Quero que isso sirva pra nos mostrar que a vida é bela, mas é efêmera... E que a gente valorize muito mais as coisas simples e, até então, consideradas menos importantes. Vivemos um período de violência, vaidade e maldade exagerados no mundo, estresse de trânsito e trabalho, preocupação com filhos, saúde, carência dos pais... Nos falta tempo... Porém, nunca é desagradável ou inoportuno os nossos encontros. Mesmo que sejam sem uma razão específica.
Vc foi forte nesses 33 anos. Por tudo que enfrentou. E só nós 5 sabemos como foi tudo tão difícil... Por isso, acredite que Deus, mais uma vez, esteve ao seu lado e te premiou com a dádiva da vida. Novamente. Vc merece viver. Vc merece a filha maravilhosa que tem e que te ama demais. Vc merece voltar a brilhar com sua dignidade, perseverança, hombridade e talento.
Obrigado, meu irmão, porque sem a sua vontade de viver, sem a sua coragem, nada disso seria possível também.
Viva, porque não seria justo com vc!

Um beijo do seu amigo e irmão!

Rics

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Paradoxo de Geisy

Apesar de ser um texto que escrevi há algum tempo, o considero atemporal e até pertinente...


É triste constatar que existe um lugar no mundo onde as efêmeras (ou seriam enfermas?) “celebridades” que emergem das águas turvas da ignorância intelectual e moral sobrepujam ícones e mártires da nossa história.  

Sim, esse lugar existe e se chama Brasil. Onde os “Big brothers” permeiam com fulgor, imponentes, em festas de pessoas que mal conhecem ou acontecimentos que nem lhes dizem respeito. Sentem-se como ídolos, amados e cultuados (e infelizmente são)... E isso ocorre pela baixeza intelectual de um povo que, assiduamente, por dez anos, cultua esse programa imbecil. Ainda aqui, nessa terra subdesenvolvida, a tal “Bruna Surfistinha” tornar-se-á exemplo à nossa “juventude transviada”, quiçá personagem histórica, pois há quem estude sua vida e a “traduza” em livros, peças teatrais e mini-séries. E os avarentos “donos” da pátria gozam o ópio do poder e menosprezam até a ignorância dos que os puseram lá; desdenham de forma proposital e consciente da estupidez generalizada pois a manutenção desse “status quo” facilita a sua manipulação.
Seria cômico se não fosse trágico...
Não há consciência de que a culpa de tudo isso é de quem julga. A tal Geisy, gordinha inepta e feia, é a representação nua e crua do estado vil e frívolo que vivemos. Virou celebridade instantânea, impulsionada pelos acéfalos “colegas” de faculdade que, sem terem o que fazer, sem uma causa significativa pra defender e ainda fomentados pelos meios de comunicação demagogos, exímios formadores de opiniões tendenciosas e oportunistas, aplaudem e ironizam a própria ignorância. Uns quiseram jogá-la na fogueira... Outros quiseram mitificá-la... Eis o “Paradoxo de Geisy”.
Paradoxo socrático: “Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis.”
Há os que clamam por justiça contra a ferocidade dos que jogaram pedras na “Maria Madalena” dos tempos modernos. Oportunistas, “pseudo-feministas”...
Do outro lado, há os paladinos da decência e dos bons modos. Machistas, moralistas, conservadores e “puritanos” que jogaram merda na “Geni” da vida real.
Contudo, há também os que percebem que o problema é muito mais complexo do que simplesmente questionar a censura, a postura, fazer bagunça ou defender o lado que tiver mais putaria e cachaça. Poucos estupefatos seres humanos que, à plena carga de suas faculdades mentais, não se conformam com a proporção tomada de um assunto tão vulgar e que não é a raiz do problema. O que se deve questionar é: Qual é o futuro desses “estudantes”? Serão os profissionais com essa bagagem técnica e intelectual pífia que cuidarão dos nossos filhos e netos? Não é o vestido ou os “inócuos” protestos que incomodam. O que incomoda é  a irresponsabilidade do governo em fazer vistas grossas à educação adotando uma política esdrúxula com objetivo único de alfabetizar, simplesmente. Porém, a maioria da população é incapaz de interpretar um texto... O que incomoda é ver esses estudantes sem uma causa nobre pra defender, sem a ingenuidade inerente da juventude, sem um objetivo comum. O que incomoda é saber que os verdadeiros artistas (pintores, autores, compositores, escritores, etc...) e intelectuais que realmente têm algo importante a dizer, cada um à sua maneira, estão acuados, envergonhados e esquecidos em algum canto. Pois seus trabalhos são imperceptíveis, invisíveis aos olhos dessa “platéia”. Vale, como nunca, o velho chavão: “Não se joga pérolas aos porcos”. O que incomoda é saber que não há limites para os vaidosos e mercenários. O que incomoda é saber que estamos em meio a um processo de inversão de valores onde a estética (harmonia das formas) sufoca a erudição com requintes de crueldade...
O que falta no “recheio” do vestido curto das Geisys da vida é conteúdo! “Falta cultura pra cuspir na estrutura...”
Sobra à inocente Geisy desfrutar das oportunidades mil provocadas pela mediocridade dos que lhe expuseram e que hoje lhe carregam de afagos e audiência por sua breve notoriedade. Vamos cultuar e apreciar o entulho nacional!
Enquanto isso, na sala da hipocrisia, a mídia aguarda, ávida, pela próxima “estrela nacional”. Se demorar a surgir do lamaçal, a mídia a criará.   

E “la nave va...”
 
“A vida é um paraíso, mas os homens não o sabem e não se preocupam em sabê-lo.” (Fiodor Dostoievski)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Para Érica, meu amor, um soneto de Pablo Neruda


"Ai de mim, ai de nós, bem amada,
só quisemos apenas amor, amar-nos,
e entre tantas dores se dispôs
somente a nós dois ser malferidos.

Quisemos o tu e o eu para nós,
o tu do beijo, o eu do pão secreto,
e assim era tudo, eternamente simples,
até que o ódio entrou pela janela.

Odeiam os que não amaram o nosso amor,
nem outro nenhum amor, desventurados
como as cadeiras de um salão perdido,

até que em cinza se enredaram
e o rosto ameaçante que tiveram
se apagou no crepúsculo apagado."

segunda-feira, 7 de março de 2011

AMIZADE EM SOL MAIOR

Compartilho o texto escrito pelo meu pai, Gê Miguel.

"Amigo não é pra se guardar no fundo do coração,
amigo é pra se ter em cada contexto,
em cada efervescência sanguínea,
em cada pulsar do coração, quando
carrega ou descarrega emoções,
quando finge fechar suas fretas
a uma canção de textura terna,
quando se esvazia de esperança
ou se enfeita de ideais,
quando se percebe frágil por causa
de decepções,
quando se reveste de alma e
corre, límpido e sem veias entupidas,
por sonhos e propósitos
e se surpreende cheio de Vida...

Amigo é pra esses momentos:
arrefece o peso do sofrimento,
revigora lampejos de alegria,
calcula o próximo reencontro.
Tem ódio e remorso,
jura vingança – esquece rápido!
Divide choro,
abraça como se fosse amolgar
a própria existência.
Ri junto, meninamente,
de tudo e por tudo...

Amigo não se guarda no fundo do coração,
amigo é pra se ter em cada contexto,
em cada momento do coração..."

sábado, 5 de março de 2011

Dostoiévski e o ser humano


É incrível como esse escritor tem a capacidade de escancarar com tanta destreza e precisão a natureza do ser humano. Quem já leu "A Aldeia de Stiepantchikov e seus habitantes", com certeza se reconheceu ou reconhece alguém em um de seus personagens. Fomá Fomich, por exemplo, é um pequeno tirano que usa os recursos aprendidos no passado de ator, dramatiza, faz chantagens e manipula a todos. É quem forja as intrigas e humilha quem demonstra a menor submissão à suas determinações. Que personagem que nos prende do começo ao fim! Um impostor, bon vivant, inteligente o suficiente para enganar os provincianos e mujiques da aldeia.
Nessa "aldeia" vc encontrará personagens mesquinhos, dementes, fracassados, mas tbm pessoas honestas e lúcidas, como por exemplo o narrador da história, Serguei.
Muito atual, apesar da data que o livro foi escrito.
"'Fale de sua aldeia e estará falando do mundo.' Em poucos livros esse já desgastado bordão do russo Leon Tolstoi parece tão verdadeiro quanto em A Aldeia de Stiepântchikov e Seus Habitantes, do também russo Fiodor Dostoievski. Escrito em 1859, logo após a volta do autor da Sibéria, onde passou dez anos como prisioneiro político, o texto é uma ligeira comédia rural, mas traz o fundo existencial e metafísico que sempre marcou suas criações. A figura central do romance é Fomá Fomich Opískin, um pobretão agregado à família do coronel Iegor Ilitch Rostaniov. Depois de se tornar confidente da mãe do militar, ele passa a dar as cartas em sua casa. Enquanto Fomá profere cabriolas retóricas, posa de ilustrado e não poupa ardis para que todos na casa se dobrem a seus caprichos absurdos, o coronel se torna cada vez mais submisso. Tenta anular-se completamente para não contrariar a mãe e seu confidente. O conflito, no entanto, acaba estourando. Fomá é das primeiras criações de que o autor se valeu para elaborar um tema constante em sua obra: indivíduos humilhados que tripudiam sobre outros, também humilhados." (http://veja.abril.com.br/210201/p_146.html)
Um livro pouco conhecido, mas um dos melhores desse mestre, gênio incontestável. Um de meus ídolos.
Recomendo tbm "Crime e Castigo" e "Os irmãos Karamazóv". Amo Dostoiévski, graças a meu pai. E devo muito a ele por isso.

Abraços,

Rics




Banda Echoes indestrutível

Foram anos de luta para chegarmos nesse patamar. Muitas mudanças, muitas brigas, porém tivemos também momentos maravilhosos, de alegria e êxtase que compensam tudo isso.
A gente só tem a agradecer à todas as casas e seus públicos pelo carinho e pela fidelidade.
A banda continua na ativa, mesmo sabendo que há quem diga o contrário. Sempre existirão os invejosos e pobres de espírito.
A Echoes é uma banda única. E continua trabalhando incansavelmente na busca pela perfeição em suas apresentações. Seja no que diz respeito às reproduções das músicas do Floyd, seja na parte cenográfica. 
O que queremos, através das explosões dos gerbs, dos lasers, das fumaças, luzes, vídeos e projeções é causar impacto, é fazer a galera delirar e sonhar.
E o que desejamos, através das aquisições de equipamentos da época, como a câmara de Eco "Echorec", amplificadores valvulados, além de instrumentos de altíssima qualidade e trabalho frequente de vozes é poder ver o público fechar os olhos e, por alguns instantes, pensar que escuta o disco original.
Nossa maior alegria é adquirir um novo equipamento, compartilhar idéias sobre tudo que nos envolve, é viajar juntos pra tocar e é tocar para um público que entra em completa sintonia com a gente e vibra com cada música. É ter uma performance contagiante e sentir esse retorno positivo nas conversas com a galera no final dos shows.
Trocamos o baterista da banda recentemente. Porém isso não caracteriza o fim de nada. A banda está tocando onde quer que for. E com a mesma formação que a levou à grandes e respeitados bares e teatros do Brasil.
Numa apresentação da Echoes, não se escuta o sax e a flauta através de sintetizadores. Porque temos Kali Nardino, um poli-instrumentista. Além dos instrumentos mencionados, ainda faz backings e toca teclado. Músico e amigo que frequentemente é convidado para nossos shows.
E se vê uma exposição infinita de pedais multi-coloridos e iluminados, do guitarrista Wagner Rato, que ainda desliza seu slide numa lap steel e faz violão em algumas músicas.
Assim como o nosso Mestre, Marcelo Bico, que toca violão, mas também desfila suas muitas guitarras americanas da Fender. Canta e se comunica com muita facilidade com o público.
A banda ainda conta com Brunão Gouveia, tecladista de primeira, apaixonado por Floyd que, com seus vários teclados e piano, é o responsável pelos momentos mais psicodélicos de nossas apresentações.
Alguns da "velha guarda" como Rics Carvalho, baixista e vocalista principal e Bel Barros, backing vocal, dotada de uma voz aveludada e potente e dona incontestável de um dos momentos mais maravilhosos de nosso show: a interpretação de "Great Gig in the sky" do Dark Side.
Essa harmonia adquirida com muito esforço, humildade e paixão, finalmente nos contamina. E é por isso que não cansamos de dizer que a banda está mais viva do que nunca. Com ânsia de subir aos palcos.
A Echoes não "acabou", não "está se reformulando" e não "se dividiu". Só existe uma e quem já nos assistiu sabe, nos (re)conhece e tem condições de tecer comentários.
Agradecemos a todos!!
Ressalto que os contatos mudaram. Pois só nós podemos e temos condições de falar pela banda.
 
Contatos para shows: 
Rics Carvalho
Tel.: 11 7673 1968
Bruno Gouveia
Tel.: 11 9799 3818
Wagner Rato
Tel.: 11 6720 6550